quinta-feira, 24 de junho de 2010

Fonoaudiologia



A Fonoaudiologia é a ciência que estuda o desenvolvimento, o aperfeiçoamento, os distúrbios e as diferenças da comunicação humana. Seus profissionais trabalham tanto com saúde quanto com educação, atuando de forma autônoma e independente nos setores público e privado. Podem também exercer atividades de ensino, pesquisa e administrativas.Mas seu trabalho em geral está relacionado a promoção, prevenção, avaliação, diagnóstico e reabilitação de possíveis distúrbios da comunicação humana em suas modalidades oral, escrita e gestual. O campo de atuação destes profissionais engloba problemas relacionados às funções auditiva periférica e central; vestibular; cog­nitiva; orofacial, às linguagens oral e escrita, à fala, à fluência, à voz e à de­glu­ti­ção.O fonoaudiólogo, geralmente, trabalha em conjunto com médicos, psicólogos, dentistas, fisioterapeutas, assistentes sociais, educadores, entre outros profissionais. Dependendo da atividade, ele pode trabalhar em Unidades Básicas de Saúde, ambulatórios de espe­cialidades, hospitais, maternidades, clínicas, asilos, casas de saúde, creches, berçários, escolas regulares e espe­ciais, instituições de ensino supe­rior, empresas, teatro e veículos de comunicação (rádio e TV).



Gagueira, língua "presa", troca de letras. Quando pensamos em um fonoaudiólogo, logo vem à mente um profissional que vai resolver os problemas na fala. Mas pouca gente lembra que esse profissional também trata de quem tem alguma desordem auditiva e até escrita.
A lista de atribuições é grande. Ele é o responsável em prevenir, intervir e reabilitar as alterações de linguagem oral e escrita, de fala, de audição, de fluência, de voz e de motricidade orofacial.

Mercado - O fonoaudiólogo pode trabalhar em instituições públicas e privadas, de diferentes naturezas: hospitais, maternidades, empresas, consultórios particulares, unidades básicas de saúde, centros de pesquisa, entre outros. "Pode atuar na área da Saúde e ou da Educação já que trata dos Distúrbios da Comunicação", explica Fabiola Ferrer Del Nero Mecca, professora e coordenadora de estágios do curso na Universidade Guarulhos, em São Paulo.
Não há piso para a profissão, explica Fabiola. Mas, conforme a professora, nos serviços públicos, a média salarial está em R$ 2 mil para 30 horas de trabalho semanais. "Para serviços públicos, verifica-se um aumento do número de vagas já que muitas ações são implantadas na saúde auditiva como o Teste da orelhinha obrigatório em todas as maternidades, e os programas da saúde pública como o NASF- Núcleo de Apoio a Saúde da Família", conta.
A opção mais comum ainda é a atuação em consultórios particulares. "Entretanto, este perfil está sendo rápido e continuamente modificado, em virtude da inserção do fonoaudiólogo em diferentes segmentos de serviços de saúde, como hospitais e empresas", diz a professora. "Para quem está iniciando na profissão de forma autônoma, a principal dificuldade é a captação de clientes e a inerente dificuldade no trato com os planos de Assistência Médica. Atualmente, todos os planos de saúde são obrigados a ressarcir o associado de sessões de fonoterapia."

É pra você? - É importante que o futuro profissional goste de atuar na área de saúde e da educação. "Também deve interessar-se por questões que envolvam a comunicação humana", comenta Fabiola. Entre as disciplinas do curso, aulas nas área de Medicina, Psicologia e Pedagogia, além de matérias específicas da área de Física e aulas de Fonética e Lingüística.

O que vem por aí - A importância de "falar bem" nos mais diversos campos de trabalho vem ampliando o mercado para os fonoaudiólogos. Assim, não só quem trabalha diretamente com a viz, como atores, jornalistas e radialistas procuram os serviços especializados atuamente. Políticos, executivos e outros profissionais apostam no fonoaudiólogo para se comunicar melhor.
A professora da Universidade Guarulhos ainda lembra que a profissão tem se especializado e crescendo cientificamente. "Diferentes segmentos profissionais nas áreas de saúde, educação e comunicação têm incorporado o fonoaudiólogo em sua equipe de trabalho. Desta forma, hoje é comum termos fonoaudiólogos em UTI adulta e infantil, em laboratórios de diagnóstico clínico, em empresas etc."

Diferencial - Investir em atividades comunitárias e pesquisa científica são boas pedidas. "Esta participação garante o desenvolvimento prático e científico da profissão", comenta Fabiola. "Neste sentido, o curso de Fonoaudiologia da UnG oferece ao aluno a possibilidade de realizar diversas ações comunitárias. Na área da voz, por exemplos tivemos pelo 3º ano a melhor campanha da voz do Brasil. Nossas ações garantiram a participação de 5000 pessoas de diferentes idade, gênero, profissão, etc. No âmbito da pesquisa temos nos empenhado na ampliação de nossos trabalhos. Atualmente temos alunos bolsistas de iniciação em pesquisa trabalhando junto ao nosso diretório de pesquisa do CNPq", enumera.

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